Aconteceu nesta quarta-feira (05/08) a quinta rodada de negociação entre os SINPOSPETRO Niterói e Região, RJ e Campos, e o Sindestado, de forma eletrônica.
Depois de quase duas horas de reunião, muitas divergências entre os representantes dos trabalhadores e empresários e nenhum acordo. Ambos os lados não abriram mão de suas propostas. O laboral não aceitou a proposta dos patrões de 1% de aumento agora e mais 0,5% em janeiro para os trabalhadores em postos de combustíveis e lojas de conveniência.
Os sindicatos dos trabalhadores defenderam a última proposta: de 2% de aumento agora, mais 1% de aumento em janeiro e reajuste de 5% na cesta, PLL e seguro de vida, e ainda abriu uma outra possibilidade: 1,5% de aumento agora e mais 1,5% em janeiro de 2021. Luta por aumento de R$ 17, 50 Segundo o presidente do SINPOSPETRO Niterói e Região, Alex Silva, “estamos lutando por um aumento de R$ 17,50 para uma categoria de serviço essencial, mas que não está sendo reconhecida. Não podemos aceitar uma proposta abaixo do índice oficial da inflação. Temos cedido, pois entendemos o momento que passamos. Já oferecemos até zero de aumento em troca da garantia de emprego, mas não avançamos, estamos tratando de uma atividade essencial, que não parou durante a pandemia. Encontramos muitos companheiros que estão ou ficaram doentes, dando a vida, totalmente expostos defendendo os negócios dos empresários, precisamos garantir o mínimo possível para a categoria”. Proposta de patrões é vazia “Diversos outros setores já voltaram ao trabalho e o movimento nos postos já voltou ao normal, as filas para o abastecimento nos postos já é uma realidade. A proposta do patronal é vazia, pois estamos falando de um reajuste retroativo a 12 meses, e não somente de março pra cá. Se há um compromisso para o futuro, quando as coisas melhorarem, porque não dividir um aumento melhor para janeiro? Outras categorias que pertencem aos serviços essenciais estão recebendo aumento e compensações pelos trabalhos prestados. Tem até um PL para conceder R$ 300,00 aos trabalhadores em postos de combustíveis”, acrescentou o presidente. Negociação pode ir para o MPT Diante do impasse nas negociações, ficou decidido em reunião que, se não houver um acordo no próximo encontro, a pauta de reivindicações dos trabalhadores em postos de combustíveis será levada ao Ministério Público do Trabalho. Próxima rodada será presencial A próxima rodada de negociação está marcada para o dia 26 de agosto, às 14:30h, presencial, na sede do Sindestado.
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