Texto e Design por Mylena Campos
O frentista Vicente de Assis Ferreira, de 40 anos, foi agredido e ameaçado pelo seu chefe, Antônio Justino. O trabalhador vivia em condições análogas à escravidão, em uma casa próxima ao posto de gasolina onde trabalhava. Vicente afirma que essa não foi a primeira vez que Antônio agrediu funcionários. O patrão fugiu do local.
A agressão ocorreu enquanto o frentista realizava o fechamento do caixa, no dia 17 de Janeiro. Além da agressão física, o trabalhador também sofreu agressões psicológicas, sendo xingado de palavras ofensivas.
A presidente do Sindicato dos Frentistas de Guarulhos e Região, Thelma Cardia, ajudou o frentista a realizar um boletim de ocorrência, assim como uma medida protetiva, além de solicitar uma série de fiscalização sobre as condições trabalhistas. De acordo com as pesquisas do sindicato, Antonio Justino possui outros postos em Atibaia, e os trabalhadores eram obrigados a trabalhar cerca de 16 horas por dia.
O Cidade Alerta de Campinas realizou uma reportagem completa sobre o caso. Assista aqui: https://fb.watch/ieRbiIdLGV/
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